quem sou

maria lucia

A ESCOLA QUE QUEREMOS, É A ESCOLA PÚBLICA QUE ACREDITAMOS, SER A IDEAL

Escola da Ponte fica em Portugal.

Regras existem em diversas circunstâncias e são acatadas por todos; visitantes, pais, alunos e equipe.

Espaço ideal

Pensar em uma escola com espaço ideal, onde as crianças possam desenvolver suas potencialidades e habilidades, dentro das condições atuais de cada uma, sem restrições de idade ou classe social.

"... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959)

ESCOLAS IDEIAS

A escola Comandante Garcia D’ávila - no Parque Peruche, Zona Norte de São Paulo, e a

escola estadual Luiza Távora, em Fortaleza. Acabaram com vários problemas que estão

no cotidiano das escolas.Essas escolas se transformaram em escolas ideais, através

do trabalho de profissionais responsáveis e a união da comunidade.

A escola que idealizo


Existe em São Paulo uma Emef, mais ou menos nos moldes do meu sonho, uma escola sem paredes, e que alunos e professores decidem juntos o que aprender, encaminho para voces um pouco para que conheçam mais a respeito.

a escola que idealizo


Quero dizer à voces que existe em São Paulo um projeto piloto de uma escola mais ou menos nos moldes que eu sonho, uma escola sem paredes, e vou postar para que voces conheçam um pouquinho mais

Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008





Pesquisa sobre educação






O IBGE acaba de divulgar a Síntese de Indicadores, que utilizou dados da PNAD de 2007, e que se constitui em uma fotografia nítida e preocupante do ensino fundamental brasileir

Os indicadores colocam em xeque a qualidade do ensino, ratificando o que as pesquisas e avaliações realizadas pelo Ministério da Educação têm revelado: é grave, é muito grave a crise da escola pública fundamental.


Comecemos pelo primeiro dado: o Brasil tem 2,4 milhões de analfabetos com idade entre 7 e 14 anos, dos quais 2,1 milhões, o que representa 87,2% do total freqüentavam em 2007, a escola.


A Síntese mostra que entre as crianças de 7 anos, 29% não sabiam ler e escrever, embora 90,8% delas fossem matriculadas em nossas escolas.O IBGE divulgou, também, o índice de analfabetismo na faixa dos 8 aos 14 anos: 5,4%. Do 1,3 milhão de analfabetos nesse grupo etário, 1,1 milhão, isto é, 84,5% estavam na escola. Segundo a Síntese, 52% das crianças continuavam iletradas, aos 10 anos, embora 85,6% delas freqüentassem a escola.



Destaco esta pesquisa por acreditar que a escola que quero e acredito ser ideal, tem que ter profissionais indignados com esta situação. Que reconheçam fazer parte dessa problemática acreditando sempre para que essa situação seja mudada. Profissionais competentes e comprometidos para solucioná-los.
Postado por Dulcineia às
10:41

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Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

A importância do lúdico na escola que queremos


"Acho que você deveria vivenciar o olhar do brincar, basta passar uns 15 minutos aqui", propôs a educadora Thereza Pagani quando questionada sobre a importância do brincar na Tearte, escola de educação infantil que dirige em São Paulo.

Em resposta à reportagem, ela disse: "Uma criança sentadinha na areia, na terra, na grama, brincando com um gravetinho, um bichinho, um paninho ou com um pintinho no colo está tendo um espaço dela com ela mesmo, com a natureza e com os brinquedos que é muito importante para a sua saúde mental".



Aos 71 anos, dona "Terezita", como é conhecida, dirige sua escola a partir da convicção de que a criança, brincando, aprende. Aprende a decodificar os códigos da leitura e da escrita e também, diz ela, a lidar com os animais, com a natureza e com ela mesma sem medos, o que lhe garante total e absoluta segurança.A cultura do brincar está tão em baixa entre os adultos que existe até uma ONG internacional, presente em 30 países, para defender os direitos da criança e do adolescente de exercer essa atividade no seu cotidiano.E mais: a bandeira não é nova, a IPA International Play Rights Association dedica-se à defesa do direito de brincar há 41 anos.


A representante por aqui, a IPA Brasil Associação Brasileira pelo Direito de Brincar, foi fundada em 1997. Reúne profissionais variados, como arquitetos, médicos e pedagogos, que contribuem com o seu conhecimento na luta pelo direito de brincar.É provável que você esteja considerando surrealista a defesa de uma atividade absolutamente natural e espontânea na vida das crianças.

Mas a realidade não é bem assim. Além de situações especiais, em que a criança, vítima do trabalho infantil ou de guerras, por exemplo, é privada do lazer, o conceito de brincar hoje é equivocado, e a importância da atividade, subestimada pelo adulto"Hoje, o lúdico, infelizmente, está muito submetido a esses "frankensteins" mecânicos que as pessoas chamam de brinquedo", diz o psicanalista Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos, do Laboratório de Pesquisa sobre Infância, Imaginário e Comunicação da USP. Para ele, o ato de brincar evoluiu de forma muito negativa. "O conceito foi deturpado. O homem está distante do papel primordial da brincadeira, que é conectar as pessoas entre si e com o mundo.




"Os adultos não valorizam o brinquedo, dão quase por obrigação, e as crianças sentem que eles estão dandoaquilo para se verem livres delas. Alguns pais dizem: "Olha, paguei caro por isso, vê se brinca mesmo'", critica a pedagoga e presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas, Nylse Cunha, que defende as brinquedotecas como um lugar onde não há expectativa de desempenho durante o brincar, ao contrário do que ocorre na pré-escola ou em casa. "Na brinquedoteca, se a criança quiser usar o brinquedo seguindo as regras, ela usa, se quiser pôr na cabeça e usar como chapéu, põe."


A liberdade de brincar de forma criativa e espontânea tem sido impedida pelos adultos. A brincadeira que a criança inventa e que faz quando quer e pelo tempo que quiser não existe mais. E isso porque o adulto tem de estar sempre organizando. E mais: para o bem dele, e não da criança, diz a psicóloga e colunista do Equilíbrio Rosely Sayão.Na floresta, é um pouco diferente.


A arte-educadora Renata Meirelles, que fez um trabalho em 15 comunidades amazônicas, conhecendo e promovendo o intercâmbio das brincadeiras, conta que a diversão começa na construção do brinquedo. A matéria-prima é procurada no mato, e eles vão correndo, sobem em árvore, pulam no rio. "Como os materiais são naturais, acabam estragando rápido, mas as crianças não se importam.


Entre elas, não existe o ter. Ninguém tem um armário de brinquedos", diz Meirelles.Por aqui, a maioria dos brinquedos vêm de fábrica com a intervenção do adulto, com as regras e o modo de fazer.No jogo de futebol do clube há a supervisão do professor. Por outro lado, "quando bate bola no quintal, a gente inventa, modifica, briga, faz as pazes", diz a psicanalista e colunista do Equilíbrio Anna Veronica Mautner, referindo-se à importância dos jogos e brinquedos em que as crianças brincam de criar estruturas, as quais não são rígidas e podem ser refeitas sem a intervenção do adulto. "Hoje há cada vez menos espaço desestruturado para a criança criar estruturas perecíveis", diz Mautner.Espaço que pode ser físico ou psicológico, que é o mais importante.


Para proporcioná-lo, basta liberar a criança para usar o tempo para brincar do que quiser ou não fazer nada. "Às vezes, na escola, o professor vê aquela criança de lado e acha que ela está isolada, mas ela está olhando e participando de outro jeito", diz Sayão."Se ela quer só observar a atividade das outras crianças, deixe, quando ela entrar, fará melhor do que quem está lá só macaqueando", diz "Terezita" Pagani. A orientação vale para as casas em que há hiperestimulação, com intensas programações extracurriculares ou de lazer, impossibilitando que haja tempo livre.Quanto ao espaço físico, ele é uma das prioridades da IPA Brasil. Segundo a diretora da ONG, Marilena Flores, a primeira delas é a melhoria das áreas de lazer e sua ocupação.

"Queremos fazer as pessoas voltarem a se aproximar dos espaços públicos de lazer e mostrar que o ato de brincar é mais importante que o brinquedo", diz. Para tanto, a ONG promove o Brincandando, evento em que os participantes constroem brinquedos e brincam. "Até para as pessoas perderem o "medo" umas das outras", diz ela."O lúdico aproxima as pessoas, a multiplicidade de jogos que existem dá a medida de quanto as pessoas podem estabelecer novas relações", diz Gildo Volpato, vice-reitor da Universidade do Extremo Sul Catarinense e autor de "Jogo, Brincadeira e Brinquedo - Usos e Significados no Contexto Escolar e Familiar".

Até o desenvolvimento da ética está ligado aos momentos lúdicos na infância. "A aplicação do conjunto das escalas de valores constitui a ética, e é na brincadeira que essas escalas são construídas", diz Mautner. É competindo, solidarizando-se, aprendendo, dividindo que se aprende a participar do grupo, a ajudar a equipe a vencer e a perder, a se avaliar e a aguentar a crítica, diz a psicanalista.(Folha de S. Paulo - 12/12//02)Por acreditar na importância de um espaço para as crianças se sentirem e serem elas mesmas, selecionei este artigo, que dar um enorme valor na escola em que queremos.


Postado por ana celia às 05:46 0 comentários


Partir do reconhecimento de sua cultura, através de atividades lúdicas, resgatar o envolvimento dos pais e da comunidade por meio destas atividades e de outras, com o intuito de fortalecer o vinculo entre á escola e a comunidade. Ser uma escola de referencia para as crianças e para seus pais.
Postado por ana celia às 05:23 0 comentários





Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

a escola que idealizo



Na época da minha aprendizagem, nem é preciso dizer que estávamos no ensino tradicional, mas tínhamos como disciplinas: música, artes industriais, francês e organização politica do Brasil (OSPB), isto sem falar de todas as outras disciplinas tradicionais, é obvio.

Hoje fazendo a Faculdade e observando o quanto a escola parou no tempo, mas no que diz respeito ao ensintradicional do tradicional, quero dizer nem disciplinas que são fundamentais nossos alunos tem hoje.


Portanto a escola que quero, posso dizer que nem tanto como Chico Buarque descreve nos Saltimbancos, como a cidade que queremos, mas a escola que idealizo é uma escola onde o aluno possa ter a liberdade e o direito de dizer o que pensa sem represalias, esse é um ponto lógicamente que com coerência, não por uma questão emocional ou pessoal, mas sabendo discernir entre o pessoal e a atitude do professor, que por vezes poderá ser arbitraria.


Acredito que ao formarmos pessoas com esse grau de intelecto poderemos apreciar com sabedoria tudo que temos a nossa volta. Para tanto a escola deverá ser mais humana com cidadãos solidarios e participantes do desenvolvimento coletivo. Em outras palavras desejo que a escola se humanize e que professores e alunos se conscientizem que estão no mesmo barco, ou seja ensinando e aprendendo, temos que estar a serviço.


Acredito que a música é um estimulo rico e fundamental na aprendizagem. Nas aulas de Francês além de aprendermos o idioma, também aprendíamos várias músicas francesas, inclusive seus hinos, e tenho a certeza ninguem esqueceu. Porém OSPB, imaginem estávamos na época da ditadura, nem podemos dizer que foram aulas de formação politica, porém acredito ser fundamentais para os nossos dias. Poder fazer com que os alunos reflitam seus principais objetivos e suas expectativas diante do país e saberem seus direitos e deveres, e do quanto a participação popular é importante em qualquer momento, seja nas reivindicações ou nas suas opiniões, criticas e questionamentos, tudo isso é base de uma boa formação politica.
Postado por Maria Lucia às 05:05 0 comentários




Que tal as nossas crianças da escola ideal aprenderem brincando






A tecnologia também é uma ferramenta indispensável nos dias de hoje,e deve estar presente na sala de aula. Assistam a esta reportagem




Nossa Brinquedoteca